A Chamar o Futuro iniciou ontem, dia 28 de setembro, pelas 16 horas, a segunda ronda de “Círculos de Abundância na Orla de Monsanto”, continuando a reunir presencialmente no pátio do Bairro Sete Moinhos. Neste local, sob o tema “Criar e Trocar valor em Comunidade”, surgiram diversos desafios, assim como possibilidades de colaboração e intervenção.
Publicado por: REDEDLBC
No término de 2023, a equipa da Rede DLBC Lisboa marcou presença no encerramento da atividade “Percurso Chocolataria”, realizada no âmbito do PIEAS “JobPass COMunidade”, da Sea – Social Entrepreneurs Agency (Seacoop).
Foi numa tarde de sol e muito calor que a equipa da Rede DLBC Lisboa foi até à Escola Básica Professora Aida Vieira, no Bairro Padre Cruz, em Carnide, para conhecer a turma do 3ª A, que terminava nesse dia a sua “semana Ubuntu”.A palavra “Ubuntu” é uma combinação de dois termos: “Ntu”, que significa “pessoa” e “Ubu”, que significa “tornar-se”. O método Ubuntu aposta no desenvolvimento de cinco competências centrais, que trabalham o Autoconhecimento, Autoconfiança e Resiliência, a Empatia e Serviço. As primeiras três dimensões são mais individuais e as duas últimas mais relacionais.Embora se dê especial enfoque às cinco competências referidas, a Academia de Líderes Ubuntu Júnior (ALU Júnior) é um espaço onde se privilegiam a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos participantes, promovendo outras competências como o trabalho de equipa, o pensamento crítico e autorreflexivo, a comunicação, a resolução de problemas, entre outras.Este projeto, promovido pelo Instituto Padre António Vieira (IPAV), visa contribuir para a diminuição do défice de capital social em zonas de intervenção prioritária, a partir da construção de comunidades educativas coesas, socialmente ativas e com sentido de pertença, através da aplicação do método Ubuntu na capacitação de educadores, na intervenção junto de crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico e na promoção de ações junto da comunidade local.A professora Liliana e as técnicas do IPAV, Sandra e Patrícia, aguardavam os alunos à porta da sala, com um dado gigante, que depois de lançado determinava qual o cumprimento do dia: abraço, dança, “passou bem” especial… e, um a um, lá foram entrando, em grande animação e curiosos com a nossa presença.Sentados no chão, começaram por fazer um pequeno exercício de relaxamento, de olhos fechados, e depois apresentaram-se um a um, dizendo o nome, a idade e falando sobre a “semana Ubuntu” e os ensinamentos apreendidos. “Eu Sou porque Tu És” foi uma das frases mais referidas pelos petizes, não esquecendo a “empatia”, a “partilha”, a “interajuda” ou a “igualdade”. Nas dimensões trabalhadas, “Eu”, “Eu e o Outro”. “Eu e os Desafios”, “Eu e o Mundo” e “Eu Sirvo”, são exploradas temáticas específicas como a resolução de conflitos, a desconstrução de preconceitos, a exploração dos medos…Cada um dos alunos tem um passaporte da ALU, que vai sendo preenchido ao longo da semana, com exercícios e ensinamentos Ubuntu.Neste dia, em específico, os alunos do 3º A receberam várias visitas, além da nossa. Cinco Ubuntu Seniores marcaram presença na sala e tiveram oportunidade de partilhar a sua experiência. “Ser Ubuntu não é só vestir a camisola, ser Ubuntu tem de estar dentro de nós. Temos de ser empáticos”, explicou Daniela, umas das Ubuntu Sénior.Havia, porém, mais uma surpresa reservada: o presidente da Junta de Freguesia de Carnide apareceu para visitar as crianças. Fábio Sousa chamou, um a um, todos os alunos, numa cerimónia cheia de entusiasmo (e barulho), entregando os diplomas da “Semana Ubuntu”.A “festa” terminou com bolo e sumo para todos, para felicidade de miúdos e graúdos!
Horta Comunitária da Rede DLBC Lisboa. Terraço. Último piso do Centro de Recursos DLBC Lisboa. Final de uma tarde de verão. Sol.Dúvidas houvesse e estavam todos os elementos reunidos para que o workshop de “Turbantes Afro” e o showcooking de “Cozinha Africana sem Desperdício” com o chef Mauro Airosa fossem um sucesso! E quem foi não deu o seu tempo por perdido!No âmbito do projeto internacional “Food Wave”, do qual a Rede é parceira, as duas iniciativas contaram com a parceria da Mén Non, da Sea – Social Entrepreneurs Agency e da Crescer, e com a presença de cerca de 50 pessoas, entre técnicos e representantes de associações locais de várias zonas de Lisboa, jovens ativistas ligados às atividades do “Food Wave” e moradores do Bairro Padre Cruz.A Mén Non deu início ao seu workshop, por volta das 19 horas, desvendando alguns dos segredos dos turbantes afro. Com tecidos coloridos e chamativos, os participantes aprenderam três técnicas distintas, “apanhados” simples que podem ser feitos pela própria pessoa, sem ajuda. A partir daqui, a sessão transformou-se, com um grande número de cabeças envoltas em panos africanos, preparadas para ouvir o que Mauro Airosa tinha para ensinar, também ele com um turbante a preceito!
A sede da Drive Impact, no Centro de Recursos DLBC Lisboa, no Bairro Padre Cruz, em Carnide, recebeu a visita da equipa da Rede DLBC Lisboa e do seu presidente, Gonçalo Folgado.Durante a reunião, as representantes da Drive Impact tiveram a oportunidade de conversar sobre o “Ciclopes”, o PIEAS (Projeto Inovador e/ou Experimental na Área Social) da cooperativa, que promove a mobilidade ativa no município de Lisboa, em territórios BIP/ZIP.Numa cidade conhecida pelas suas sete colinas, “Ciclopes” promete achatar montanhas.
No final de uma tarde quente de julho, a equipa da Rede DLBC Lisboa deslocou-se até Marvila para assistir aos “Ateliers da Terra – Açúcar e Sal aromatizados”. Esta iniciativa faz parte do projeto “Cultivar Futuros”, o PIEAS (Projeto Inovador e/ou Experimental na Área Social) da Serve The City Portugal.
A equipa da Rede DLBC Lisboa foi até à Largo Residências, em Lisboa, para acompanhar um ensaio do projeto “D’Improviso”, o PIEAS (Projeto Inovador e/ou Experimental na Área Social) da Associação Sons da Lusofonia.Apesar de “desfalcados”, pois muitos dos integrantes já se encontravam de férias, tivemos a oportunidade de presenciar um momento cheio de alegria e muito ritmo com a orquestra de sopros e percussão, uma iniciativa que pretende combater a exclusão social e artística através de práticas artísticas e de improviso.
“O ‘Amolê Pedaço’ é um projeto de integração social, que ajuda imigrantes, é feito por imigrantes para imigrantes”, começa por explicar Ilidiacolina Vera Cruz, presidente da Associação Mén Non – Associação das Mulheres de São Tomé e Príncipe em Portugal, a entidade responsável por este PIEAS (Projetos Inovadores e/ou Experimentais na Área Social). “Temos imigrantes de vários países, não só de São Tomé. Ajudamos no que toca a vestuário, alimentação, com cabazes de bens essenciais, no tratamento documental (visto de residência, cartão do cidadão, segurança social, finanças…), enfim, toda a burocracia que envolve um cidadão, todos os documentos que ele deve ter na carteira”, acrescenta.A Mén Non tem um gabinete de apoio que está aberto de segunda a sexta, no Centro de Recursos DLBC Lisboa, no Bairro Padre Cruz, e a equipa da Rede DLBC Lisboa foi visitá-lo, juntamente com o presidente Gonçalo Folgado. “Temos diversas atividades, além da distribuição de cabazes, temos o Bazar Solidário, que fazemos uma vez por semana, workshops de várias áreas (integração, saúde…), a distribuição de vestuário, brinquedos, livros…”, explica a líder da organização. E, uma vez que “a saúde mental é cada vez mais uma preocupação, realizamos também ateliers de arte, numa vertente mais lúdica, para descontração, porque as pessoas precisam de espairecer”.O projeto teve início em abril de 2021, e “com a pandemia foi importante suprir várias necessidades primárias”, recorda Ilidiacolina. “Mas não foi só nessa altura, a pandemia deixou sequelas e até hoje temos continuado a prestar apoio. Em termos de beneficiários, temos cerca 850/900. Só em 2023, já prestámos ajuda a umas 500 pessoas, apenas no gabinete de apoio, e o projeto ainda vai durar até dezembro!”O “Amolê Pedaço” está direcionado para a zona Norte de Lisboa, principalmente, Ameixoeira, Galinheiras e Charneca do Lumiar… mas, além destes territórios, tem “muitos utentes de outras áreas. Nós prestamos apoio, independentemente da zona de onde vêm”, faz questão de salientar.A Presidente da Mén Non, Ilidiacolina Vera Cruz (à dta), na companhia da gestora do projeto “Amolê Pedaço”, Domingas Aguiar (2ª à esq.) e de algumas utentes do Gabinete de ApoioDificuldades e balançoApesar de considerar que chegar ao público-alvo foi relativamente fácil, uma vez que a Mén Non já fazia este trabalho antes de iniciar o “Amolê Pedaço”, a presidente confessa que se deparou com uma dificuldade que condiciona “a eficiência do trabalho e põe em causa o andamento do próprio projeto”: a tesouraria. “A maior dificuldade que temos é financeira. Apesar do financiamento que recebemos, temos de fazer as atividades, reunir provas e depois fazer o pedido de reembolso das despesas. Mas os reembolsos demoram muito tempo a ser pagos e os recursos humanos afetos ao projeto acabam por ficar com os ordenados em atraso!”, lamenta. “É muito complicado suprirmos essa carência”.Pese embora este “percalço de peso”, nestes dois anos e meio de projeto, Ilidiacolina, faz “um balanço muito positivo, no que toca à execução física.” A nível de atividades nada parou… “Fazemos o nosso trabalho, temos pessoas que nos procuram no gabinete, que querem participar nos nossos workshops e ateliers. Estou bastante satisfeita, apesar de cansada por causa da parte financeira, que me deixa preocupada e pode pôr tudo em causa”, finaliza.Os imigrantes em PortugalO apoio dado pela Mén Non aos imigrantes ganha ainda particular destaque e importância se tivermos em conta que, nos últimos anos, o Índice de Envelhecimento registado em Portugal tem vindo a agravar-se de forma constante. Segundo projeções do INE, estima-se que, em 2060, em Portugal, por cada 307 idosos a residir no nosso país, teremos apenas 100 jovens. De notar que, desde o ano 2000, o número de idosos ultrapassou o de jovens. A entrada de imigrantes permite-nos reforçar os grupos etários mais novos e em idade ativa, atenuando o envelhecimento demográfico.“A população portuguesa está cada vez mais envelhecida e com uma esperança de vida mais elevada, portanto, torna-se essencial integrar força de trabalho imigrante”, explica Gonçalo Folgado, salientando “a importância de sabermos direcionar estas pessoas para o mercado e proporcionar a sua integração social e comunitária”.O presidente da Rede DLBC Lisboa considera que os imigrantes “não podem ficar reduzidos a trabalhos precários, com remunerações baixas e altos níveis de rotatividade”, como acontece recorrentemente. “Devem ter acesso a empregos em que possam ter progressão de carreira, contratos de trabalho dignos, acesso a formação e oportunidades! É fundamental pensar neste cenário, até porque Portugal sempre foi reconhecido por saber receber.”
“Não”! Ao racismo, à intolerância, à homofobia, ao bullying, à violência, ao preconceito! Não, a qualquer forma de discriminação!As palavras foram de ordem, celebrando o direito à diferença e foram proferidas por 15 jovens que subiram ao palco do Auditório Natália Correia, no Centro Cultural de Carnide, no final da tarde de dia 31 de maio de 2023. Os alunos do 8º ano da Escola Básica 2,3 do Bairro Padre Cruz, do ano letivo 2022/23, apresentaram, na sessão de encerramento, o trabalho que desenvolveram no âmbito do projeto “Viver o Bairro”, PIEAS (Projetos Inovadores e/ou Experimentais na Área Social) da Associação Tempos Brilhantes.“Vozes de um Sonho”, assim se chamava a peça, é um exercício de teatro sobre os caminhos da vida, sobre inquietações, desafios e conquistas.Seguindo percursos distintos e com projetos de vida diferenciados, escutamos as vozes destes jovens, que, confrontados com obstáculos e injustiças do dia-a-dia, não desistem de ser ouvidos e lutam pelo direito a sonhar. Jogadores de futebol, psicólogos, médicos… Cada um deles definiu uma meta para a sua vida, sabendo que o caminho a percorrer nem sempre será fácil.
No término de 2023, a equipa da Rede DLBC Lisboa marcou presença no encerramento da atividade “Percurso Chocolataria”, realizada no âmbito do PIEAS “JobPass COMunidade”, da Sea – Social Entrepreneurs Agency (Seacoop).
Foi numa tarde de sol e muito calor que a equipa da Rede DLBC Lisboa foi até à Escola Básica Professora Aida Vieira, no Bairro Padre Cruz, em Carnide, para conhecer a turma do 3ª A, que terminava nesse dia a sua “semana Ubuntu”.A palavra “Ubuntu” é uma combinação de dois termos: “Ntu”, que significa “pessoa” e “Ubu”, que significa “tornar-se”. O método Ubuntu aposta no desenvolvimento de cinco competências centrais, que trabalham o Autoconhecimento, Autoconfiança e Resiliência, a Empatia e Serviço. As primeiras três dimensões são mais individuais e as duas últimas mais relacionais.Embora se dê especial enfoque às cinco competências referidas, a Academia de Líderes Ubuntu Júnior (ALU Júnior) é um espaço onde se privilegiam a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos participantes, promovendo outras competências como o trabalho de equipa, o pensamento crítico e autorreflexivo, a comunicação, a resolução de problemas, entre outras.Este projeto, promovido pelo Instituto Padre António Vieira (IPAV), visa contribuir para a diminuição do défice de capital social em zonas de intervenção prioritária, a partir da construção de comunidades educativas coesas, socialmente ativas e com sentido de pertença, através da aplicação do método Ubuntu na capacitação de educadores, na intervenção junto de crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico e na promoção de ações junto da comunidade local.A professora Liliana e as técnicas do IPAV, Sandra e Patrícia, aguardavam os alunos à porta da sala, com um dado gigante, que depois de lançado determinava qual o cumprimento do dia: abraço, dança, “passou bem” especial… e, um a um, lá foram entrando, em grande animação e curiosos com a nossa presença.Sentados no chão, começaram por fazer um pequeno exercício de relaxamento, de olhos fechados, e depois apresentaram-se um a um, dizendo o nome, a idade e falando sobre a “semana Ubuntu” e os ensinamentos apreendidos. “Eu Sou porque Tu És” foi uma das frases mais referidas pelos petizes, não esquecendo a “empatia”, a “partilha”, a “interajuda” ou a “igualdade”. Nas dimensões trabalhadas, “Eu”, “Eu e o Outro”. “Eu e os Desafios”, “Eu e o Mundo” e “Eu Sirvo”, são exploradas temáticas específicas como a resolução de conflitos, a desconstrução de preconceitos, a exploração dos medos…Cada um dos alunos tem um passaporte da ALU, que vai sendo preenchido ao longo da semana, com exercícios e ensinamentos Ubuntu.Neste dia, em específico, os alunos do 3º A receberam várias visitas, além da nossa. Cinco Ubuntu Seniores marcaram presença na sala e tiveram oportunidade de partilhar a sua experiência. “Ser Ubuntu não é só vestir a camisola, ser Ubuntu tem de estar dentro de nós. Temos de ser empáticos”, explicou Daniela, umas das Ubuntu Sénior.Havia, porém, mais uma surpresa reservada: o presidente da Junta de Freguesia de Carnide apareceu para visitar as crianças. Fábio Sousa chamou, um a um, todos os alunos, numa cerimónia cheia de entusiasmo (e barulho), entregando os diplomas da “Semana Ubuntu”.A “festa” terminou com bolo e sumo para todos, para felicidade de miúdos e graúdos!
Horta Comunitária da Rede DLBC Lisboa. Terraço. Último piso do Centro de Recursos DLBC Lisboa. Final de uma tarde de verão. Sol.Dúvidas houvesse e estavam todos os elementos reunidos para que o workshop de “Turbantes Afro” e o showcooking de “Cozinha Africana sem Desperdício” com o chef Mauro Airosa fossem um sucesso! E quem foi não deu o seu tempo por perdido!No âmbito do projeto internacional “Food Wave”, do qual a Rede é parceira, as duas iniciativas contaram com a parceria da Mén Non, da Sea – Social Entrepreneurs Agency e da Crescer, e com a presença de cerca de 50 pessoas, entre técnicos e representantes de associações locais de várias zonas de Lisboa, jovens ativistas ligados às atividades do “Food Wave” e moradores do Bairro Padre Cruz.A Mén Non deu início ao seu workshop, por volta das 19 horas, desvendando alguns dos segredos dos turbantes afro. Com tecidos coloridos e chamativos, os participantes aprenderam três técnicas distintas, “apanhados” simples que podem ser feitos pela própria pessoa, sem ajuda. A partir daqui, a sessão transformou-se, com um grande número de cabeças envoltas em panos africanos, preparadas para ouvir o que Mauro Airosa tinha para ensinar, também ele com um turbante a preceito!
A sede da Drive Impact, no Centro de Recursos DLBC Lisboa, no Bairro Padre Cruz, em Carnide, recebeu a visita da equipa da Rede DLBC Lisboa e do seu presidente, Gonçalo Folgado.Durante a reunião, as representantes da Drive Impact tiveram a oportunidade de conversar sobre o “Ciclopes”, o PIEAS (Projeto Inovador e/ou Experimental na Área Social) da cooperativa, que promove a mobilidade ativa no município de Lisboa, em territórios BIP/ZIP.Numa cidade conhecida pelas suas sete colinas, “Ciclopes” promete achatar montanhas.
No final de uma tarde quente de julho, a equipa da Rede DLBC Lisboa deslocou-se até Marvila para assistir aos “Ateliers da Terra – Açúcar e Sal aromatizados”. Esta iniciativa faz parte do projeto “Cultivar Futuros”, o PIEAS (Projeto Inovador e/ou Experimental na Área Social) da Serve The City Portugal.
A equipa da Rede DLBC Lisboa foi até à Largo Residências, em Lisboa, para acompanhar um ensaio do projeto “D’Improviso”, o PIEAS (Projeto Inovador e/ou Experimental na Área Social) da Associação Sons da Lusofonia.Apesar de “desfalcados”, pois muitos dos integrantes já se encontravam de férias, tivemos a oportunidade de presenciar um momento cheio de alegria e muito ritmo com a orquestra de sopros e percussão, uma iniciativa que pretende combater a exclusão social e artística através de práticas artísticas e de improviso.
“O ‘Amolê Pedaço’ é um projeto de integração social, que ajuda imigrantes, é feito por imigrantes para imigrantes”, começa por explicar Ilidiacolina Vera Cruz, presidente da Associação Mén Non – Associação das Mulheres de São Tomé e Príncipe em Portugal, a entidade responsável por este PIEAS (Projetos Inovadores e/ou Experimentais na Área Social). “Temos imigrantes de vários países, não só de São Tomé. Ajudamos no que toca a vestuário, alimentação, com cabazes de bens essenciais, no tratamento documental (visto de residência, cartão do cidadão, segurança social, finanças…), enfim, toda a burocracia que envolve um cidadão, todos os documentos que ele deve ter na carteira”, acrescenta.A Mén Non tem um gabinete de apoio que está aberto de segunda a sexta, no Centro de Recursos DLBC Lisboa, no Bairro Padre Cruz, e a equipa da Rede DLBC Lisboa foi visitá-lo, juntamente com o presidente Gonçalo Folgado. “Temos diversas atividades, além da distribuição de cabazes, temos o Bazar Solidário, que fazemos uma vez por semana, workshops de várias áreas (integração, saúde…), a distribuição de vestuário, brinquedos, livros…”, explica a líder da organização. E, uma vez que “a saúde mental é cada vez mais uma preocupação, realizamos também ateliers de arte, numa vertente mais lúdica, para descontração, porque as pessoas precisam de espairecer”.O projeto teve início em abril de 2021, e “com a pandemia foi importante suprir várias necessidades primárias”, recorda Ilidiacolina. “Mas não foi só nessa altura, a pandemia deixou sequelas e até hoje temos continuado a prestar apoio. Em termos de beneficiários, temos cerca 850/900. Só em 2023, já prestámos ajuda a umas 500 pessoas, apenas no gabinete de apoio, e o projeto ainda vai durar até dezembro!”O “Amolê Pedaço” está direcionado para a zona Norte de Lisboa, principalmente, Ameixoeira, Galinheiras e Charneca do Lumiar… mas, além destes territórios, tem “muitos utentes de outras áreas. Nós prestamos apoio, independentemente da zona de onde vêm”, faz questão de salientar.A Presidente da Mén Non, Ilidiacolina Vera Cruz (à dta), na companhia da gestora do projeto “Amolê Pedaço”, Domingas Aguiar (2ª à esq.) e de algumas utentes do Gabinete de ApoioDificuldades e balançoApesar de considerar que chegar ao público-alvo foi relativamente fácil, uma vez que a Mén Non já fazia este trabalho antes de iniciar o “Amolê Pedaço”, a presidente confessa que se deparou com uma dificuldade que condiciona “a eficiência do trabalho e põe em causa o andamento do próprio projeto”: a tesouraria. “A maior dificuldade que temos é financeira. Apesar do financiamento que recebemos, temos de fazer as atividades, reunir provas e depois fazer o pedido de reembolso das despesas. Mas os reembolsos demoram muito tempo a ser pagos e os recursos humanos afetos ao projeto acabam por ficar com os ordenados em atraso!”, lamenta. “É muito complicado suprirmos essa carência”.Pese embora este “percalço de peso”, nestes dois anos e meio de projeto, Ilidiacolina, faz “um balanço muito positivo, no que toca à execução física.” A nível de atividades nada parou… “Fazemos o nosso trabalho, temos pessoas que nos procuram no gabinete, que querem participar nos nossos workshops e ateliers. Estou bastante satisfeita, apesar de cansada por causa da parte financeira, que me deixa preocupada e pode pôr tudo em causa”, finaliza.Os imigrantes em PortugalO apoio dado pela Mén Non aos imigrantes ganha ainda particular destaque e importância se tivermos em conta que, nos últimos anos, o Índice de Envelhecimento registado em Portugal tem vindo a agravar-se de forma constante. Segundo projeções do INE, estima-se que, em 2060, em Portugal, por cada 307 idosos a residir no nosso país, teremos apenas 100 jovens. De notar que, desde o ano 2000, o número de idosos ultrapassou o de jovens. A entrada de imigrantes permite-nos reforçar os grupos etários mais novos e em idade ativa, atenuando o envelhecimento demográfico.“A população portuguesa está cada vez mais envelhecida e com uma esperança de vida mais elevada, portanto, torna-se essencial integrar força de trabalho imigrante”, explica Gonçalo Folgado, salientando “a importância de sabermos direcionar estas pessoas para o mercado e proporcionar a sua integração social e comunitária”.O presidente da Rede DLBC Lisboa considera que os imigrantes “não podem ficar reduzidos a trabalhos precários, com remunerações baixas e altos níveis de rotatividade”, como acontece recorrentemente. “Devem ter acesso a empregos em que possam ter progressão de carreira, contratos de trabalho dignos, acesso a formação e oportunidades! É fundamental pensar neste cenário, até porque Portugal sempre foi reconhecido por saber receber.”
“Não”! Ao racismo, à intolerância, à homofobia, ao bullying, à violência, ao preconceito! Não, a qualquer forma de discriminação!As palavras foram de ordem, celebrando o direito à diferença e foram proferidas por 15 jovens que subiram ao palco do Auditório Natália Correia, no Centro Cultural de Carnide, no final da tarde de dia 31 de maio de 2023. Os alunos do 8º ano da Escola Básica 2,3 do Bairro Padre Cruz, do ano letivo 2022/23, apresentaram, na sessão de encerramento, o trabalho que desenvolveram no âmbito do projeto “Viver o Bairro”, PIEAS (Projetos Inovadores e/ou Experimentais na Área Social) da Associação Tempos Brilhantes.“Vozes de um Sonho”, assim se chamava a peça, é um exercício de teatro sobre os caminhos da vida, sobre inquietações, desafios e conquistas.Seguindo percursos distintos e com projetos de vida diferenciados, escutamos as vozes destes jovens, que, confrontados com obstáculos e injustiças do dia-a-dia, não desistem de ser ouvidos e lutam pelo direito a sonhar. Jogadores de futebol, psicólogos, médicos… Cada um deles definiu uma meta para a sua vida, sabendo que o caminho a percorrer nem sempre será fácil.
No término de 2023, a equipa da Rede DLBC Lisboa marcou presença no encerramento da atividade “Percurso Chocolataria”, realizada no âmbito do PIEAS “JobPass COMunidade”, da Sea – Social Entrepreneurs Agency (Seacoop).
Foi numa tarde de sol e muito calor que a equipa da Rede DLBC Lisboa foi até à Escola Básica Professora Aida Vieira, no Bairro Padre Cruz, em Carnide, para conhecer a turma do 3ª A, que terminava nesse dia a sua “semana Ubuntu”.A palavra “Ubuntu” é uma combinação de dois termos: “Ntu”, que significa “pessoa” e “Ubu”, que significa “tornar-se”. O método Ubuntu aposta no desenvolvimento de cinco competências centrais, que trabalham o Autoconhecimento, Autoconfiança e Resiliência, a Empatia e Serviço. As primeiras três dimensões são mais individuais e as duas últimas mais relacionais.Embora se dê especial enfoque às cinco competências referidas, a Academia de Líderes Ubuntu Júnior (ALU Júnior) é um espaço onde se privilegiam a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos participantes, promovendo outras competências como o trabalho de equipa, o pensamento crítico e autorreflexivo, a comunicação, a resolução de problemas, entre outras.Este projeto, promovido pelo Instituto Padre António Vieira (IPAV), visa contribuir para a diminuição do défice de capital social em zonas de intervenção prioritária, a partir da construção de comunidades educativas coesas, socialmente ativas e com sentido de pertença, através da aplicação do método Ubuntu na capacitação de educadores, na intervenção junto de crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico e na promoção de ações junto da comunidade local.A professora Liliana e as técnicas do IPAV, Sandra e Patrícia, aguardavam os alunos à porta da sala, com um dado gigante, que depois de lançado determinava qual o cumprimento do dia: abraço, dança, “passou bem” especial… e, um a um, lá foram entrando, em grande animação e curiosos com a nossa presença.Sentados no chão, começaram por fazer um pequeno exercício de relaxamento, de olhos fechados, e depois apresentaram-se um a um, dizendo o nome, a idade e falando sobre a “semana Ubuntu” e os ensinamentos apreendidos. “Eu Sou porque Tu És” foi uma das frases mais referidas pelos petizes, não esquecendo a “empatia”, a “partilha”, a “interajuda” ou a “igualdade”. Nas dimensões trabalhadas, “Eu”, “Eu e o Outro”. “Eu e os Desafios”, “Eu e o Mundo” e “Eu Sirvo”, são exploradas temáticas específicas como a resolução de conflitos, a desconstrução de preconceitos, a exploração dos medos…Cada um dos alunos tem um passaporte da ALU, que vai sendo preenchido ao longo da semana, com exercícios e ensinamentos Ubuntu.Neste dia, em específico, os alunos do 3º A receberam várias visitas, além da nossa. Cinco Ubuntu Seniores marcaram presença na sala e tiveram oportunidade de partilhar a sua experiência. “Ser Ubuntu não é só vestir a camisola, ser Ubuntu tem de estar dentro de nós. Temos de ser empáticos”, explicou Daniela, umas das Ubuntu Sénior.Havia, porém, mais uma surpresa reservada: o presidente da Junta de Freguesia de Carnide apareceu para visitar as crianças. Fábio Sousa chamou, um a um, todos os alunos, numa cerimónia cheia de entusiasmo (e barulho), entregando os diplomas da “Semana Ubuntu”.A “festa” terminou com bolo e sumo para todos, para felicidade de miúdos e graúdos!
Horta Comunitária da Rede DLBC Lisboa. Terraço. Último piso do Centro de Recursos DLBC Lisboa. Final de uma tarde de verão. Sol.Dúvidas houvesse e estavam todos os elementos reunidos para que o workshop de “Turbantes Afro” e o showcooking de “Cozinha Africana sem Desperdício” com o chef Mauro Airosa fossem um sucesso! E quem foi não deu o seu tempo por perdido!No âmbito do projeto internacional “Food Wave”, do qual a Rede é parceira, as duas iniciativas contaram com a parceria da Mén Non, da Sea – Social Entrepreneurs Agency e da Crescer, e com a presença de cerca de 50 pessoas, entre técnicos e representantes de associações locais de várias zonas de Lisboa, jovens ativistas ligados às atividades do “Food Wave” e moradores do Bairro Padre Cruz.A Mén Non deu início ao seu workshop, por volta das 19 horas, desvendando alguns dos segredos dos turbantes afro. Com tecidos coloridos e chamativos, os participantes aprenderam três técnicas distintas, “apanhados” simples que podem ser feitos pela própria pessoa, sem ajuda. A partir daqui, a sessão transformou-se, com um grande número de cabeças envoltas em panos africanos, preparadas para ouvir o que Mauro Airosa tinha para ensinar, também ele com um turbante a preceito!
A sede da Drive Impact, no Centro de Recursos DLBC Lisboa, no Bairro Padre Cruz, em Carnide, recebeu a visita da equipa da Rede DLBC Lisboa e do seu presidente, Gonçalo Folgado.Durante a reunião, as representantes da Drive Impact tiveram a oportunidade de conversar sobre o “Ciclopes”, o PIEAS (Projeto Inovador e/ou Experimental na Área Social) da cooperativa, que promove a mobilidade ativa no município de Lisboa, em territórios BIP/ZIP.Numa cidade conhecida pelas suas sete colinas, “Ciclopes” promete achatar montanhas.
No final de uma tarde quente de julho, a equipa da Rede DLBC Lisboa deslocou-se até Marvila para assistir aos “Ateliers da Terra – Açúcar e Sal aromatizados”. Esta iniciativa faz parte do projeto “Cultivar Futuros”, o PIEAS (Projeto Inovador e/ou Experimental na Área Social) da Serve The City Portugal.
A equipa da Rede DLBC Lisboa foi até à Largo Residências, em Lisboa, para acompanhar um ensaio do projeto “D’Improviso”, o PIEAS (Projeto Inovador e/ou Experimental na Área Social) da Associação Sons da Lusofonia.Apesar de “desfalcados”, pois muitos dos integrantes já se encontravam de férias, tivemos a oportunidade de presenciar um momento cheio de alegria e muito ritmo com a orquestra de sopros e percussão, uma iniciativa que pretende combater a exclusão social e artística através de práticas artísticas e de improviso.
“O ‘Amolê Pedaço’ é um projeto de integração social, que ajuda imigrantes, é feito por imigrantes para imigrantes”, começa por explicar Ilidiacolina Vera Cruz, presidente da Associação Mén Non – Associação das Mulheres de São Tomé e Príncipe em Portugal, a entidade responsável por este PIEAS (Projetos Inovadores e/ou Experimentais na Área Social). “Temos imigrantes de vários países, não só de São Tomé. Ajudamos no que toca a vestuário, alimentação, com cabazes de bens essenciais, no tratamento documental (visto de residência, cartão do cidadão, segurança social, finanças…), enfim, toda a burocracia que envolve um cidadão, todos os documentos que ele deve ter na carteira”, acrescenta.A Mén Non tem um gabinete de apoio que está aberto de segunda a sexta, no Centro de Recursos DLBC Lisboa, no Bairro Padre Cruz, e a equipa da Rede DLBC Lisboa foi visitá-lo, juntamente com o presidente Gonçalo Folgado. “Temos diversas atividades, além da distribuição de cabazes, temos o Bazar Solidário, que fazemos uma vez por semana, workshops de várias áreas (integração, saúde…), a distribuição de vestuário, brinquedos, livros…”, explica a líder da organização. E, uma vez que “a saúde mental é cada vez mais uma preocupação, realizamos também ateliers de arte, numa vertente mais lúdica, para descontração, porque as pessoas precisam de espairecer”.O projeto teve início em abril de 2021, e “com a pandemia foi importante suprir várias necessidades primárias”, recorda Ilidiacolina. “Mas não foi só nessa altura, a pandemia deixou sequelas e até hoje temos continuado a prestar apoio. Em termos de beneficiários, temos cerca 850/900. Só em 2023, já prestámos ajuda a umas 500 pessoas, apenas no gabinete de apoio, e o projeto ainda vai durar até dezembro!”O “Amolê Pedaço” está direcionado para a zona Norte de Lisboa, principalmente, Ameixoeira, Galinheiras e Charneca do Lumiar… mas, além destes territórios, tem “muitos utentes de outras áreas. Nós prestamos apoio, independentemente da zona de onde vêm”, faz questão de salientar.A Presidente da Mén Non, Ilidiacolina Vera Cruz (à dta), na companhia da gestora do projeto “Amolê Pedaço”, Domingas Aguiar (2ª à esq.) e de algumas utentes do Gabinete de ApoioDificuldades e balançoApesar de considerar que chegar ao público-alvo foi relativamente fácil, uma vez que a Mén Non já fazia este trabalho antes de iniciar o “Amolê Pedaço”, a presidente confessa que se deparou com uma dificuldade que condiciona “a eficiência do trabalho e põe em causa o andamento do próprio projeto”: a tesouraria. “A maior dificuldade que temos é financeira. Apesar do financiamento que recebemos, temos de fazer as atividades, reunir provas e depois fazer o pedido de reembolso das despesas. Mas os reembolsos demoram muito tempo a ser pagos e os recursos humanos afetos ao projeto acabam por ficar com os ordenados em atraso!”, lamenta. “É muito complicado suprirmos essa carência”.Pese embora este “percalço de peso”, nestes dois anos e meio de projeto, Ilidiacolina, faz “um balanço muito positivo, no que toca à execução física.” A nível de atividades nada parou… “Fazemos o nosso trabalho, temos pessoas que nos procuram no gabinete, que querem participar nos nossos workshops e ateliers. Estou bastante satisfeita, apesar de cansada por causa da parte financeira, que me deixa preocupada e pode pôr tudo em causa”, finaliza.Os imigrantes em PortugalO apoio dado pela Mén Non aos imigrantes ganha ainda particular destaque e importância se tivermos em conta que, nos últimos anos, o Índice de Envelhecimento registado em Portugal tem vindo a agravar-se de forma constante. Segundo projeções do INE, estima-se que, em 2060, em Portugal, por cada 307 idosos a residir no nosso país, teremos apenas 100 jovens. De notar que, desde o ano 2000, o número de idosos ultrapassou o de jovens. A entrada de imigrantes permite-nos reforçar os grupos etários mais novos e em idade ativa, atenuando o envelhecimento demográfico.“A população portuguesa está cada vez mais envelhecida e com uma esperança de vida mais elevada, portanto, torna-se essencial integrar força de trabalho imigrante”, explica Gonçalo Folgado, salientando “a importância de sabermos direcionar estas pessoas para o mercado e proporcionar a sua integração social e comunitária”.O presidente da Rede DLBC Lisboa considera que os imigrantes “não podem ficar reduzidos a trabalhos precários, com remunerações baixas e altos níveis de rotatividade”, como acontece recorrentemente. “Devem ter acesso a empregos em que possam ter progressão de carreira, contratos de trabalho dignos, acesso a formação e oportunidades! É fundamental pensar neste cenário, até porque Portugal sempre foi reconhecido por saber receber.”
“Não”! Ao racismo, à intolerância, à homofobia, ao bullying, à violência, ao preconceito! Não, a qualquer forma de discriminação!As palavras foram de ordem, celebrando o direito à diferença e foram proferidas por 15 jovens que subiram ao palco do Auditório Natália Correia, no Centro Cultural de Carnide, no final da tarde de dia 31 de maio de 2023. Os alunos do 8º ano da Escola Básica 2,3 do Bairro Padre Cruz, do ano letivo 2022/23, apresentaram, na sessão de encerramento, o trabalho que desenvolveram no âmbito do projeto “Viver o Bairro”, PIEAS (Projetos Inovadores e/ou Experimentais na Área Social) da Associação Tempos Brilhantes.“Vozes de um Sonho”, assim se chamava a peça, é um exercício de teatro sobre os caminhos da vida, sobre inquietações, desafios e conquistas.Seguindo percursos distintos e com projetos de vida diferenciados, escutamos as vozes destes jovens, que, confrontados com obstáculos e injustiças do dia-a-dia, não desistem de ser ouvidos e lutam pelo direito a sonhar. Jogadores de futebol, psicólogos, médicos… Cada um deles definiu uma meta para a sua vida, sabendo que o caminho a percorrer nem sempre será fácil.