A decisão sobre as oito vagas será efetuada com base nos perfis dos voluntários escolhidos pela Amesci (entidade coordenadora do Programa), as necessidades das organizações de acolhimento e o enquadramento das funções a desempenhar no âmbito da Estratégia de Desenvolvimento Local da Rede. A Rede DLBC Lisboa oferece:Acompanhamento do trabalho pela equipa técnica, junto do voluntário e da organização de acolhimento;Alojamento;Subsídios de transporte e de refeição.Outras informações:A duração do estágio é de 10 meses;Os voluntários trabalham um máximo de 25h semanais, de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 20h00;A vossa entidade apenas tem de assegurar o acolhimento, integração e tarefas do voluntário. A Rede DLBC Lisboa irá realizar uma Sessão de Esclarecimento no próximo dia 15 de abril, das 11h00-12h00, via zoom. A sessão será gravada e estará disponível para consulta.

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Voluntários 2024/25 | Serviço Cívico Italiano | 

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O ponto de partida da visita foi o Centro de Recursos DLBC Lisboa, no Bairro Padre Cruz Acompanhados pela equipa da Rede, percorreram as ruas daquele que é o maior bairro social da Península Ibérica (tem mais de 8 mil habitantes) e um dos maiores da Europa, e descobriram, além das casas e dos prédios, espaços verdes e muita arte.

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“Galeria a céu aberto” Em 2016, o Bairro Padre Cruz foi palco do primeiro Festival de Arte Urbana da capital, recebendo cerca de 30 artistas, que realizaram meia centena de intervenções, numa área total de 2500 m2, transformando-se numa verdadeira “galeria a céu aberto”, como lhe chamou, nesse ano, o presidente da JF Carnide, Fábio Sousa.

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Naquele que foi um processo de reabilitação do espaço, cada pintura mural procura fixar nas paredes as histórias e os problemas dos moradores.&nbsp; Assim, enquanto percorremos as ruas, serpenteando entre os prédios, vamos descobrindo fachadas coloridas, com imagens distintas e imponentes (com mais de 18 metros de altura). Crianças, idosos, animais, artistas, pinturas mais abstratas ou futuristas… há de tudo um pouco representado nestas paredes, mas não só! Aproveitando a sombra das muitas árvores, miúdos e graúdos desfrutam do verão. Enquanto uns brincam nos parques infantis, outros descansam nos bancos de jardim, conversam nos cafés, vêem quem passa… Há até quem nos atire um “bom-dia” da janela, enquanto prosseguimos o nosso passeio.

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A par das pinturas nas empenas, há obras tridimensionais, como o PIG, de Bordallo II, e a instalação escultural de Robert Panda, no âmbito do seu projeto “Stupid – Because All People Are”. Inicialmente, a estátua, feita a uma dimensão maior do que a escala humana e em posição passiva, era dourada, mas foi vandalizada e, posteriormente, pintada de amarelo. Caiu nas graças das gentes do bairro, que o adotou como mascote e lhe chamou Nélson. Atualmente, como pudemos constatar, também não se encontra nas melhores condições.

A visita culminou com uma ida à horta da Rede DLBC Lisboa, situada no último piso do Centro de Recursos, seguida de um almoço e de um período de formação teórica.

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Um bairro sempre em movimento Criado em 1959, o Bairro Padre Cruz sofreu inúmeras modificações a nível estrutural. Começou por ser completamente construído em lusalite, com casas em condições precárias, mas que duraram mais de 40 anos. Dois anos mais tarde, em 1961, nasceu o bairro de alvenaria, para receber mais 917 famílias.

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Já na década de 90, e com a necessidade de realojar os habitantes de Campolide (despejados devido à construção do Eixo Norte-Sul), foram construídos blocos de prédios em massa, e a população do bairro aumentou exponencialmente.

Em 2009, a Câmara Municipal de Lisboa lançou um plano de regeneração dos vários tipos de alojamento construídos desde 1959. Financiado pelo Programa de Investimento Prioritário em Ações de Reabilitação Urbana, o quarteirão-piloto, com cerca de 20 habitações “eco”, veio substituir parcialmente um conjunto de casas de alvenaria em avançado estado de degradação.

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Mais recentemente, no dia 14 junho de 2022, começou um novo processo de obras de reabilitação urbana do Bairro Padre Cruz, tendo sido colocada a primeira pedra de construção de 70 casas camarárias, naquele que se prevê ser um investimento de 6,2 milhões de euros.

Passado e presente vão co-existindo neste bairro, no coração de Carnide, “tomado de assalto” pela arte urbana contemporânea, que permitiu reabilitar a imagem não só deste, mas de todos os bairros sociais de Lisboa.

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Cada um deles encontra-se a trabalhar numa organização nossa associada, em regime de voluntariado: GAT, Trabalhar com os 99, Associação Nacional de Futebol de Rua e Clube Intercultural Europeu, respetivamente. No passado dia 22 de julho de 2022, a equipa da Rede, partindo do Centro de Recursos DLBC Lisboa Olaias, no Bairro João Nascimento Costa, realizou, com os quatro italianos, uma “visita de reconhecimento” da zona envolvente, dos bairros limítrofes e deslocámo-nos a algumas associações locais.

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Tendo como “guias” Diogo Mateus (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa), Nuno Wemans (Clube Intercultural Europeu) e o líder comunitário Mário Maia, mais conhecido por “Marinho”, Maddalena, Maria, Nadia e Daniele (e a nossa equipa) tiveram a oportunidade de conhecer a Associação de Moradores do Bairro Horizonte e a Geração com Futuro – Associação de Moradores, na Quinta do Lavrado.

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O passeio culminou com um almoço luso-italiano, com os nossos voluntários a assegurarem a confecção de uma deliciosa pasta e de algumas entradas típicas do seu país!

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